Quando eu morrer m´envolva a Singeleza,
Vá sem Pompa o caminho do coval,
Acompanhe-me apenas a tristeza
Não vá do bronze o som de val´em val!
Vá sem Pompa o caminho do coval,
Acompanhe-me apenas a tristeza
Não vá do bronze o som de val´em val!
Chove o céu sobre mim de orvalho as bagas
Luz do sol-posto fulja em seu cristal,
Cantem-me o «dorme em paz» ao longe as vagas,
Gemente a viração entoe o «Amén»
Vá assim té ermas, afastadas plagas...
Lá...fique eu só!
Vá assim té ermas, afastadas plagas...
Lá...fique eu só!
Não volte lá ninguém!
in Doutor Tristeza, Mia Soave, 2015