Deixar-se de políticas, a política é para os políticos, Deixar-se de críticas, a crítica é para os críticos, Deixar-se disso, o amor é para quem não tem mais que fazer, Nós temos a religião, que é para todos, e (para quem cumprir a Lei, entenda-se) há ainda a liberdade de dormir num lugar e de ir procurar sustento no outro. Alberto Pimenta, in Bestiário Lusitano, 1979