quarta-feira, 16 de julho de 2025

Nómadas de Naná da Ribeira

Não resistem por ali muito mais tempo 
Ouvem das casas de passagem ordem de despejo
Mudam-se vezes sem conta e com eles surge 
A vontade de serem lidos em silêncio 
Duvidam, pois, do tempo que ali permanecerão 
Ainda que transportem visões, anseios, melancolias
Sobejando utopias, acalentam permanências 

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