Não resistem por ali muito mais tempo
Ouvem das casas de passagem ordem de despejo
Mudam-se vezes sem conta e com eles surge
A vontade de serem lidos em silêncio
Duvidam, pois, do tempo que ali permanecerão
Ouvem das casas de passagem ordem de despejo
Mudam-se vezes sem conta e com eles surge
A vontade de serem lidos em silêncio
Duvidam, pois, do tempo que ali permanecerão
Ainda que transportem visões, anseios, melancolias
Sobejando utopias, acalentam permanências
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