Uma tarde em Salónica foi a descoberta
das árvores em que
procurávamos sombra
a miragem do que seria o
presente
apartados na lonjura do
ordinário quotidiano
arrumados na pequena dor de cada um
Não quisemos nunca mais
lembrar
aquele crepúsculo junto
do porto
deitámos fora o princípio
diletante
o fogo das areias, o
título dos barcos,
enquanto fomos
anotando
no velho caderno viajado
urgências a que fomos
regressando.