Fotografia de Carlos Olyveira |
“Alexandre O´Neill
permanece, pelo menos para mim, um poeta misterioso. Um grande poeta misterioso
que entrou na língua portuguesa e nela ficou, autorizando-nos a usar como
nossas e de todos os dias as palavras e expressões que ele inventou. (…) Leiam-no
porque têm agora uma oportunidade de o ler numa bela edição da Assírio& Alvim, “Poesias
Completas& Dispersos”, editada por Maria Antónia Oliveira, a biógrafa e
investigadora do poeta. A edição integra os poemas das sucessivas edições na
Imprensa Nacional das Poesias Completas de 1951 a 1986 (algumas coreografadas à
luz de novo conhecimento) e de outro livro de poesia “Anos 70: Poemas Dispersos”,
de 2015, recolha de Maria Antónia Oliveira.”
Clara Ferreira Alves, in Revista Expresso, 6 de Maio de 2017