Verso de Rui Reininho

Será nos gabinetes que se ditará a nova guerra

Ontem, escrito numa parede da cidade

Dantes as rendas das casas custavam menos que o salário mínimo

Fim do Verão de Calendário

Fotografia: Carlos Olyveira

Medeiros/Lucas: o bilhete já cá canta!

Em Novembro deste ano é a vez de Teatro Micaelense e do Arquipélago de Escritores receber de coração aberto a excelsa voz de Carlinhos Medeiros e a guitarra planante de Pedro Lucas. Escutaremos assim esta música atlântica carregada de espuma e do baloiço das ondas, misturada com os ritmos quentes da batida de Ian Carlo Mendonza. Os bilhetes custam oito euros! Baloicemos. 

Ontem, escrito numa parede da cidade

Ninguém estava sentado nos anos oitenta

Guerra Fria de Pawel Pawlikoski

Joanna Kulig
Fotografia de Lukasz Bak
(Imagem via Amazon Studios)

Um Verso de Nick Cave

Come sail your ships around me

O Regresso...

"Crime" de João Paulo Esteves da Silva

in“Vertem-se Bíblias em Quimbundo”, edições Mia Soave, 2017.

Douta Melancolia

Fotografia Carlos Olyveira

6 anos 

Escultura na Galeria Arco 8

No One Can Tell de Susana Aleixo Lopes na Galeria Arco 8

Palindromar

Rir

*in ípsis verbis de Bagão Félix, jornal Público

Ontem, escrito numa parede da cidade

Marcel não usava Shampoo 

Não é Tarde

O amor é como o fogo, não se propaga

onde o ar escasseia. Mas não te preocupes

eu fecho mais a porta.

Gestos e paveias, acendalhas, o isqueiro

funciona! Poderoso combustível

é o corpo. Acende deste lado.

Ainda não é tarde, foi agora anunciado

pela rádio, são dezoito e vinte cinco.

Respira-nos, repara, a ilusão

de que a vida não se esgota, como os saldos

de verão. E a morte, à medida que te despe

vai perdendo o nosso número de telefone.

José Miguel Silva