e nunca nos terem visto
murchou aquela rosa que me enchia o quarto
e já olhei tanto a cidade
que nunca a achei diferente
se a felicidade não é perfume de rosa
os dias são a cadeia que o sol me prendeu
menina do avental vermelho
(essa é a côr que trago por dentro)
Quando deixas as tardes p´ra me revelares amanhã?
Só a noite traz
traição
de almofada perfumada.
Rui Duarte Rodrigues
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