Quando neste
Portugal contemporâneo, alunos do ensino secundário e seu professor encontram temas em comuns na sala de aula sobre canções rock e um filme do tempo do cinema novo português, é
caso para afirmar que nem tudo se perde mas que tudo se transforma. Os Linda
Martini conseguiram tal feito, que vai desde o período em que ensaiavam numa casa
ocupada dos anos noventa, passando pelos concertos hardcore, até encherem há dias
o Coliseu, acumulando um capital de simpatia e comunhão como poucos conseguem.
“Sirumba” está já em escuta e é também o tema de abertura deste novo disco de 2016. É uma canção em forma de hino, caracterizando-se pelas guitarras de forma dançante à procura de encontrar os diferentes espaços para cada um no sentido e vida presente: “Segundo
toque/ E eu não vou Amor/ Faço gala/Eu quero é ser cantor/ Se eu chegar ao
outro lado/ E voltar tudo para trás/ Não quero ser doutor/ Não quero ser
doutor/ Não quero ser doutor/ Não quero ser doutor.”
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