“Todo o grupo que seja objecto de preconceito tem isto a dizer: somos a
língua em que somos falados, somos as imagens em que somos reconhecidos, somos
a história que estamos condenados a recordar porque fomos impedidos de ter um
papel activo no presente. Mas somos também a língua em que questionamos estas
suposições, as imagens com que invalidamos os estereótipos. E somos também o
tempo em que vivemos, um tempo do qual não podemos estar ausentes. Temos uma
existência própria e já não queremos continuar imaginários.”
Alberto Manguel
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