quinta-feira, 22 de agosto de 2024

Um Poema de Elio Pecora

Desde sempre abomino as armas,
não sei se por soberba ou se por medo,
e quanto aos cavaleiros
prefiro os cavalos.
Amo, sim, o amor
e continuo a procurá-lo
blasfemando e sofrendo,
como se não soubesse 
que estou em servidão.

in Poemas Escolhidos, tradução de Simonetta Neto, Quasi Edições, 2008.

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