Misericórdia retrata o diário do último ano de vida de uma mulher idosa num lar, de seu nome "Hotel Paraíso". Lídia Jorge escreve sobre esta mulher sem grande mobilidade física e os detalhes das existências em redor. A escritora tece, assim, um testemunho sobre a velhice e a experiência humana de quem já só pode contemplar o mundo a partir de uma morada inventada, pois tal como diz a narradora: "Exílio. Não há mais nada que seja só meu, nem o meu corpo, nem o meu espírito."
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