segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

Os Filhos da Madrugada: Rita Rato

       “Era um espaço muito aberto (Biblioteca Municipal), aonde podíamos ir buscar livros, descobrir coisas que não tínhamos, onde fiz trabalhos de grupo. Felizmente sempre vivi em casas onde existiam livros. Alguns amigos, os únicos livros que tinham em casa eram livros de escola. Estamos a falar do final dos anos 80. Também havia acesso a um conjunto de ofertas culturais. A primeira vez que fui ao teatro e vi a Maria do Céu Guerra foi em Estremoz, não foi em Lisboa. A primeira vez que ouvi ópera foi em Estremoz. O poder local permitiu isso. Uma política cultural e desportiva muito próxima das pessoas. Sinto que ter nascido em 1983 e não ter nascido em 1963, foi transformador na minha vida.”

in "Os Filhos da Madrugada", de Anabela Mota Ribeiro, Temas e Debates e Círculo de Leitores, Novembro de 2021.

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