Atlântida-Revista de Cultura |
A Atlântida é uma revista anual que é publicada pelo IAC (Instituto Açoriano de Cultura) e com uma tiragem de mil exemplares e 220 páginas. Com uma fotografia de Mário Pereira da Silva na apresentação da revista, está já disponível ao público a edição de 2012, vol. LVII, com o preço de capa de vinte euros. A direcção da revista pertence a Paulo Raimundo, sendo o grafismo e a paginação da autoria de Angelina Caixeiro e José Augusto Guerra. Nas páginas iniciais da revista, que é organizada segundo quatro secções temáticas, a secção “Estudos e criação artística” abre com uma colecção de fotografias de Mário Pereira da Silva referente ao sismo de 1 de Janeiro de 1980, imagens da tragédia que que se abateu sobre a Ilha Terceira nessa altura. Segue-se o exemplo de Fernando Lanhas, nome maior e singular da história da arte portuguesa do século XX. O poeta terceirense, Vasco Pereira da Costa, é a figura de destaque da secção “Estudos e Criação Literária" bem como “A Minha Descoberta literária - Açorianidade” por J. Crys Crystello. Há também muitas páginas para as Ciências Humanas: “Índices do Cartório de Mitra de Angra”, por Filipe Pinheiro de Campos, um artigo sobre “Francisco Ferreira Drummond – Homem do Seu e Nosso Tempo”, por António Neves Leal, “Condições do atraso do Povo Português – nos últimos dois séculos”, por Miguel Soares de Albergaria. Na secção “Outros Saberes”, é possível ainda ler “Extinções, Evolução e o Impacto de Homo Sapiens partir do ano 1000 A.D.”, por João Pedro Barreiros, “In Ilio Tempore – Benedicamus Dominum no Seminário de Angra na década de 50 a 60”, por Nuno A. Vieira, “A Fábrica de Braço de Prata em Lisboa”, por Nuno Nabais, e, por fim, “Ribeira dos Moinhos, A Ribeira que a Baixa de Angra Nunca Viu”, por Paulo J. Barcelos.
A revista “Atlântida” é, sem qualquer dúvida, um regalo para os olhos e para ler em dias de leitura funda e profunda, à semelhança do espanto do senhor que está sentado no banco do jardim perante a revista que tem diante de si e que ocupa a fotografia da última página desta edição.“Atlantizemos!”.