estupidamente verdes enquanto
inalo maresias do último Março
canto Primaveras fortuitas por cumprir
assim o calor dos dias ampliados
encubro um disfarçado contentamento
e talvez realize festa a preceito
numa quase infelicidade arquitectada
Cai a luz sobre os teus olhos
estupidamente verdes enquanto
absorvo fogos deste celeste céu
calo todas as mágoas e as pedras
estorvos antigos por transpor
conquisto um aceno e isenção
e porventura me concentre
nessa mínima alegria possível