domingo, 9 de dezembro de 2018

Hálito Azul, de Rodrigo Areias, estreou no Porto/Post/Doc

“O outro é uma estreia — Hálito Azul, a mais recente aventura de Rodrigo Areias, aqui explorando a povoação açoriana de Ribeira Quente inspirado por Raul Brandão. A fragilidade do filme de Pestana vem do olhar a nu sobre uma década da sua vida; a de Hálito Azul vem da indefinição do projecto, na sua essência um documentário sobre a Ribeira Quente com “interferências” narrativas, mais conseguido na vertente documental do quotidiano insular, menos convincente nas incrustações encenadas.”
Jorge Mourinha, in Público 18 de Novembro de 2018

“Um dos filmes mais aguardados é português e o PortoPostDoc conseguiu a sua antestreia mundial. É Hálito Azul, de Rodrigo Areias, a partir de Raúl Brandão. Trata-se de um dos pontas-de-lança da competição internacional. Um grande feito do festival, sobretudo porque se trata de mais um belo triunfo do cineasta de Guimarães, aqui a viajar para Ribeira Quente, nos Açores, e a documentar com uma beleza matreira o dia-a-dia da população piscatória. Uma câmara que olha para os homens, as mulheres e as crianças com uma dignidade serena. Depois, há também um trabalho de apropriação das palavras de Brandão que não cai em clichés baratos de "poesia ilustrada"

Rui Pedro Tendinha, in Diário de Notícias, 23 de Novembro de 2018

“Hálito Azul traz elementos fantásticos que fazem parte do imaginário e do vocabulário dos pescadores, assim como apresenta elementos de ficção e de documental ao misturar situações de observação com a criação de momentos ensaiados, e nos revela, como parte da trama (trama no sentido mais próximo de costura e tecido, e mais distante da noção de sequência planejada) estes encontros entre os habitantes locais para ler as falas do roteiro. Enfim, muitas coisas podem ser ditas sobre este lindo filme, extremamente delicado e lírico, mas deixo isso pra outro artigo exclusivo a ele.”
Raquel Gandra,in Ambrosia, 24 de Novembro de 2018

“Hálito Azul é isso mesmo, um desvio ao encontro da comunidade da Ribeira Quente, em São Miguel, nos Açores, em um período crucial para o tradicionalismo de uma das suas atividades principais – a pesca. Através desse impulso, a aventura não brava os setes mares mas segue ao encontro de uma população que não esconde os seus vínculos com o Oceano, todo o seu quotidiano e atividades gira envolto desta imensidão.”
Hugo Gomes, in C7nema, 1 de Dezembro de 2018

Palindromar

Ato idiota
in Ipsís verbis, Bagão Félix, jornal Público, 8 de Dezembro de 2018