Num texto ainda por ler e intitulado "O Homem Açoriano e a Açorianidade", o professor António Machado Pires terá escrito: “A ilha em que nascemos é um eixo do Cosmos, uma pequena-pátria, um mundo de referências matriciais [...], um ponto de regresso ideal, uma Ítaca em que cada um é o Ulisses da sua própria e secreta mitologia”. Este ilustre pensador profere, amanhã, dia 21 de Novembro, pelas 19h30, na Biblioteca Pública João José da Graça, na cidade da Horta, uma conferência sobre os 70 anos da obra “Mau Tempo no Canal”, de Vitorino Nemésio. Será uma honra, uma distinta e enormíssima honra, ouvir tal personalidade eloquente e fascinante falar sobre tão afamada "obra nemesiana".
quinta-feira, 20 de novembro de 2014
70 anos de Mau Tempo no Canal
Num texto ainda por ler e intitulado "O Homem Açoriano e a Açorianidade", o professor António Machado Pires terá escrito: “A ilha em que nascemos é um eixo do Cosmos, uma pequena-pátria, um mundo de referências matriciais [...], um ponto de regresso ideal, uma Ítaca em que cada um é o Ulisses da sua própria e secreta mitologia”. Este ilustre pensador profere, amanhã, dia 21 de Novembro, pelas 19h30, na Biblioteca Pública João José da Graça, na cidade da Horta, uma conferência sobre os 70 anos da obra “Mau Tempo no Canal”, de Vitorino Nemésio. Será uma honra, uma distinta e enormíssima honra, ouvir tal personalidade eloquente e fascinante falar sobre tão afamada "obra nemesiana".
Um Poema de Renata Correia Botelho
falhámos tudo: entregámos
os livros ao sepulcro
das estantes, ao amor
janelas para cheirar a noite.
já nada nos lembra
que o poema só se forma
no fio da navalha.
Renata Correia Botelho, in Um Circo no Nevoeiro, 2009.
os livros ao sepulcro
das estantes, ao amor
demos um colo de horas
certas, deixámos de abrirjanelas para cheirar a noite.
já nada nos lembra
que o poema só se forma
no fio da navalha.
Renata Correia Botelho, in Um Circo no Nevoeiro, 2009.
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