sexta-feira, 11 de setembro de 2015
Ontem escrito numa parede da cidade...
Aristófanes desconhecia as nuvens da Fajã Grande, assim tivesse percebido melhor os sofistas.
As Flores, Flores...
Apareceu, entretanto, um jornal pela mesa, com o nome de Monchique, gente que escreve, no interior do verde e das fajãs. Gente a espalhar palavras pela ilha, provavelmente para tornar mais solta a conversa dos homens no cair da tarde. O editorial constata o que já todos sabíamos, falta crianças a crescer no meio de tanto verde, falta também saber aproveitar melhor e de forma mais saudável um recurso tão útil como a água. Falta tanta coisa e mesmo assim há tanta coisa por aqui: o esplendor do verde e do azul (quando há!), o silêncio feito paz interior, as cascatas a jorrar água permanentemente, uma terra fértil onde brota tudo que se possa plantar. E por fim, um mar com tanto peixe, ainda que seja melhor e menos perigoso pescar no verão. E a Fajã Grande? Lugar de tanta beleza, espaço de prodigiosos encantamentos, apetecível para alemães reformados ou retiros prolongados de gente à procura de trilhos e de descanso. As Flores, as flores...
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