terça-feira, 21 de janeiro de 2020

Mar, a Última Fronteira


Com Mar, a Última Fronteira o objetivo era “surpreender os portugueses”. “Fazer o primeiro grande projecto sobre a nossa vida marinha. Filmar todos os sítios mais remotos que fossem. A costa continental portuguesa inteira, sete das nove ilhas dos Açores, o arquipélago inteiro da Madeira.” A ideia – mais ou menos a mesma que leva a dizer que “as pessoas protegem o que amam” – era “deixar os portugueses orgulhosos por termos esta vida marinha – por ainda termos vida marinha. Claro que é um projecto de conservação. Não queremos seja catastrófico e negativo. Queríamos que os portugueses se interessassem pela vida marinha e se preocupassem em conservá-la. O formato? Mais Cousteau que David Attenborough, menos locução de imagens captadas e mais aventura e reacções  em tempo real (obrigado full face mask, debaixo de água que transporta os espectadores para o fundo do mar). “Torna tudo mais espontâneo. As pessoas sentem que estão debaixo de água connosco. Se acontece o imprevisto, elas acompanham as sensações e emoções. As pessoas passam pelas aventuras connosco. Se há um problema e somos atacados por um peixe-porco, elas vivem isso.”

Nuno Sá em entrevista a Luís Octávio Costa, Suplemento "Fugas", Público, 11 de Janeiro de  2020.

Federico Fellini: 100 anos!

Cartaz de "A Voz da Lua"
(Fundação Federico Fellini)

Esculturas e Desenhos de Agnes Juten