por silvas, florestas, matas de assombro
pesam os nossos amores pelos caminhos
guiam-nos agora utensílios e cabos
Mergulhamos num mar de sargaços
amarrados ao ancoradouro ficamos
instauramos sagas, promessas e laços
Ofertamos quimeras, cartas e lemes
lilás exílio na casa das bonecas
a vindimar limites e vocações
Uma vital sombra das façanhas por vir
retiramos máscaras enfrentamos o medo
erodidos de um tempo gasto sem ilusões