Sonia Delaunay, com o nome de baptismo Sarah Stern, era natural de Gradizhsk, na Ucrânia. Foi pintora, figurinista, designer e tinha trinta anos quando chegou a Vila do Conde, para viver entre 1915 e 1917, e, assim, escapar à primeira grande guerra. Esta habitou na cidade costeira portuguesa com o seu marido, Robert Delaunay, e o seu filho, Charles Delaunay, este último viria a tornar-se uma figura de proa do jazz francês e do seu Hot Club de France.
terça-feira, 8 de março de 2022
Sonia Delaunay: O Sol do Século!
Sonia Delaunay, com o nome de baptismo Sarah Stern, era natural de Gradizhsk, na Ucrânia. Foi pintora, figurinista, designer e tinha trinta anos quando chegou a Vila do Conde, para viver entre 1915 e 1917, e, assim, escapar à primeira grande guerra. Esta habitou na cidade costeira portuguesa com o seu marido, Robert Delaunay, e o seu filho, Charles Delaunay, este último viria a tornar-se uma figura de proa do jazz francês e do seu Hot Club de France.
Da Vibração de uma Cidade...
Há anos que uso a mesma frase quando me abasteço de jornais e revistas, sobretudo ao fim-de-semana ou em férias: "Se a imprensa acabar, a culpa não foi minha". Bem sei que dizer "imprensa" é limitativo, que há imprensa não-escrita, jornais digitais. Bem sei. Mas eu pertenço à última geração para quem comprar jornais em papel, e ler jornais, ficar a ler os jornais durante um bom tempo, é uma evidência e uma necessidade. Ler jornais, para mim, é uma actividade urbana, indestrinçável dos cafés e esplanadas, dos encontros e das conversas, do bulício, da vibração de uma cidade."
Pedro Mexia in Quiosques, Revista Expressso, 4 de Março de 2022.
Os FIlhos da Madrugada: Constança Freire e Sousa
"Votar pela primeira vez foi maravilhoso! A sensação era a de que agora era crescida e tinha uma responsabilidade. Como qualquer forma de liberdade, seja de expressão ou outra, vem um sentido de responsabilidade. Faço a minha minicampanha nas minhas minirredes sociais, que têm um impacto ridículo (são os meus amigos e são pessoas que estão espalhadas pelo mundo). Empenho-me. Apelando ao voto. Não é um direito, votar é um dever. Custou tanto a ganhar. Foi tão difícil chegarmos ao ponto ao qual chegámos, desde a ditadura e o 25 de Abril...Até o facto de eu ser mulher, não ser a cabeça do casal, ou a cabeça de uma família..."
in OS Filhos da Madrugada, Anabela Mota Ribeiro, Temas e Debates e Círculo de Leitores, Novembro de 2021.