"Votar pela primeira vez foi maravilhoso! A sensação era a de que agora era crescida e tinha uma responsabilidade. Como qualquer forma de liberdade, seja de expressão ou outra, vem um sentido de responsabilidade. Faço a minha minicampanha nas minhas minirredes sociais, que têm um impacto ridículo (são os meus amigos e são pessoas que estão espalhadas pelo mundo). Empenho-me. Apelando ao voto. Não é um direito, votar é um dever. Custou tanto a ganhar. Foi tão difícil chegarmos ao ponto ao qual chegámos, desde a ditadura e o 25 de Abril...Até o facto de eu ser mulher, não ser a cabeça do casal, ou a cabeça de uma família..."
in OS Filhos da Madrugada, Anabela Mota Ribeiro, Temas e Debates e Círculo de Leitores, Novembro de 2021.
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