Fotografia de Carlos Olyveira |
domingo, 22 de outubro de 2017
"Moçambique", da Mala Voadora no Teatro Micaelense
A peça deu início com todos os actores em palco e
onde um deles começa logo por dizer que nasceu em Moçambique. Esse actor é
Jorge Andrade, o autor e encenador. Este veio para Portugal com apenas 4 anos, regressando
agora a Moçambique para construir uma autobiografia como se tivesse passado lá a
maior parte do tempo da sua vida. Enquanto narra a sua história pessoal mistura
elementos biográficos com factos da vida moçambicana, sempre com o intuito de tornar credível
o enredo. No final daquelas duas dinâmicas horas, o espectador é surpreendido
com um tipo de teatro próximo do documental, onde a ficção interferiu no rumo
dos acontecimentos e daquilo que se pretendia contar. Será isto a obsessão por
um final feliz?
Assistiu-se, assim, a um caleidoscópio “concentrado” de cores e gestos, intenso, com quadros bem ritmados, cenários e figurinos irrepreensíveis e que tocou, não só os que conheceram ou não, a História recente de um país chamado Moçambique.
Assistiu-se, assim, a um caleidoscópio “concentrado” de cores e gestos, intenso, com quadros bem ritmados, cenários e figurinos irrepreensíveis e que tocou, não só os que conheceram ou não, a História recente de um país chamado Moçambique.
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