Fotografia de André Almeida |
segunda-feira, 7 de novembro de 2016
Rabo de Peixe – Viver de “costas voltadas para o mar”
(retirado do sítio da FAUP) |
Muitas das habitações sociais
construídas não tiveram em conta os hábitos dos seus moradores e mesmo a
estrutura dos seus agregados, muitos deles famílias numerosas, e o edificado
acaba por ser modificado pelos próprios, numa tentativa de o adaptar a
necessidades como, por exemplo, a de áreas para arrumo de apetrechos de pesca,
explica Inês Rodrigues. E as ruas, na parte mais densa da localidade, continuam
essencialmente a servir essas ligações locais, fechando esta zona da vila, e os
respectivos moradores, sobre si próprios, numa guetização assumida no próprio
nome do projecto financiado pelos fundos do EEE – Velhos Guetos, Novas
Centralidades – que, na perspectiva da arquitecta, não chegou a ser resolvida.”
Abel Coentrão, in Jornal Público, 6 de
Novembro, a propósito do livro “Rabo de
Peixe – Sociedade e Forma Humana”, de Inês Vieira Rodrigues.
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