Conhecer e calcorrear uma ilha é querer fazer parte
da sua actividade e movimento, deixar-se levar pela sua pequena “movida”cultural,
participar de forma intensa nos seus lugares de transmissão e fortalecimento
dessa mesma seiva, mantê-la viva, exercitá-la. No fundo, desenvolver esse gosto
por usufruir dos bens ilustrados deste tempo presente, confiar nessa dinâmica e
espelho.
Dom La Nena no Teatro Micaelense |
A Yuzzin do mês de Novembro aposta numa capa onde
sobressaem as cores azuis e roxa provavelmente a condizer com a meteorologia, muito
também porque estamos a caminho de mais um inverno longo e húmido. Neste número
e serviço público que presta à comunidade micaelense, a agenda vai descobrindo
mensalmente vários artistas e criadores, desta feita foi o croata Petar Šćulac, um artista plástico que gosta de usar tintas e pigmentos reciclados. A oferta
musical é sempre bastante grande e variada, basta por isso constatar que este
mês há Rafael Carvalho (dia 4, no restaurante Alcides), Lafayete Harris JR.
Trio na edição deste ano do Jazzores, no Teatro Micaelense (dia 5), Dom La Nena
(dia 12) no mesmo teatro ou Flak no Arco 8 (dia 19). Este é também o mês
do teatro regressar em força ao palco e são vários os espectáculos que fazem
parte da programação do festival da Juvearte no Teatro Micaelense. O Grupo de
Teatro Alpendre, Ilha Terceira, irá apresentar “O Auto da Compadecida”, de Ariano
Suassuna, com encenação de Valter Peres. A programação do festival encerrará a
19 de Novembro com “Revista à Portuguesa”, pelo Grupo de Teatro A Jangada, Ilha
das Flores. O Festival de Artesanato Prenda recebe também honras de destaque, lá para o fim do mês, pois o seu programa é rico e diversificado, contando na sua programação com
espectáculos de teatro de marionetas, música, oficinas de escamas de peixe ou
folha de milho, cerâmica e macramé.