Naquele porto os metalómanos barcos
esmagam a paisagem
de energia brutal, parada.
Num barco soviético
o marinheiro põe o punho a meio gás
como o comunismo enjeitado na sua terra.
Disse-lhe que Portugal ainda tinha muitos comunistas
mas o que ele queria saber era onde havia señoritas
que o levassem a dar uma volta.
Tiago Gomes