sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Curtas no Teatro Faialense

Cartaz do Amostram´isse
       Quem não viu, pode ver agora. Quem apenas ouviu falar, pode certamente espreitar ou perguntar como foi. Não se perde muito tempo, aliás, neste caso só há tempo a ganhar. Os filmes são de pequena duração e foram realizados em território do arquipélago açoriano.O fim-de-semana cinematográfico abre com o "Varadouro" e o "Meu Pescador, Meu Velho". O primeiro foi filmado em poucos dias pelo João da Ponte e o Paulo Abreu, veio de exibições em Londres e Paris, e, o segundo, feito pela madrilena Amaya Sumpsi, recebeu o prémio Camacho Costa no Cine Eco 2013, e demorou sete anos. Ambos possuem uma alma enorme e ainda um gosto apurado pela pulcritude dos espaços insulares. São filmes de gente apaixonada por imagens, sons, situações, pessoas. E, essencialmente, pelo mar, fascinados pelos lugares de veraneio ou pelo trabalho piscatório em Ilhas dos Açores. O cinema é, portanto, uma coisa cara de materializar, processo e técnica que leva tempo a executar, mas é, certamente, uma ideia em que vale a pena investir. Esta pequena cinematografia açoriana irá continuar a fazer o seu caminho, mas para que isso aconteça precisa muito de ser vista, divulgada, esclarecida. E, claro, que hoje é um dia favorável para iniciar a contenda, já que mais logo,à noitinha, se abrem as portas do teatro Faialense.