sexta-feira, 5 de julho de 2013

"As Ilhas Desconhecidas" no Palácio dos Capitães Generais

No dia de apresentação da exposição fotográfica, logrou-se, a propósito da visita às fotografias, ler o seguinte texto do fotógrafo Jorge Barros sobre “As Ilhas Desconhecidas” exposto numa vitrina da sala: "A sua leitura originou sempre novas descobertas, permitindo ir fotografando ilha a ilha, lugar a lugar sempre com o sentido de ir de encontro ao espírito do texto entre o impressionismo da paisagem – luz e silêncio – e sobretudo, o humanismo daqueles povos que Raul Brandão de forma excelente descreveu em 1924." A exposição estará patente ao público até ao fim de Novembro.




Annie Hall

Annie Hall de Woody Allen (1977)

"Voz de Alvy: eu pensei naquela velha piada, sabem, daquele tipo que, vai ao psiquiatra e diz: "Doutor, hum, o meu irmão está maluco. Pensa que é uma galinha." E, hum, o médico pergunta: "Bem porque é que não o interna?" E o tipo responde: "Eu internava-o mas preciso dos ovos". Bem, creio que é mais ou menos isto que penso sobre as relações humanas ou entre as pessoas. Sabem uma coisa? Elas são completamente irracionais e loucas e absurdas e, mas, hum, creio que continuamos a mantê-las porque, hum, a maior parte de nós precisa dos ovos."
 Woody Allen in Annie Hall

Via

Na via da natureza /distinta és/ para lá da folha/ acácia ou mimosa/ insanamente / tanto faz.

Ana II

    "O mar não é tão fundo que me tire a vida/ Nem há tão larga rua que me leve a morte/ Sabe-me a boca ao sal da despedida/ Meu lenço de gaivota ao vento norte/Meus lábios de água, meu limão de amor/ Meu corpo de pinhal à ventania/ Meu cedro à lua, minha acácia em flor/ Minha laranja arder na noite fria."

Vitorino, (com arranjo musical de João Paulo Esteves da Silva) – álbum “Eu Que Me Comovo Por Tudo e Por Nada", 1992, Letra: António Lobo Antunes(Homenagem a Jorge de Sena).