Nunca sabia, então, como terminavam as grandes peças contemporâneas.
Umberto Eco conta que, tempos mais tarde, fez amizade com Paolo Fabbri, um outro estudante, que “para ganhar algum dinheiro” trabalhava no teatro, a controlar as entradas e os bilhetes e, por isso, nunca via os primeiros quinze minutos das peças. Assim, conta Eco, a certa altura, ele contava o início das peças e Paolo descrevia-lhe os finais das peças.
Ficavam a saber o que acontecia pela narração do outro.
Uma bela
história, não interessa se verdadeira ou não.”