Fotografia: Eduardo Brito |
segunda-feira, 23 de junho de 2014
[Ó Lírio, não trates assim a flor do campo]
As senhoras
da limpeza aguardam à entrada
carece de explicação o desencontro
-ó lírio, não trates assim a flor do campo, (a cibernética agradece)
padece dum real concreto ou de esquecimento neste caso
de novo será coração-carmim concentrado a esvair-se
na polpa dos dedos o rebolar de palavras que não casam
o músico omisso devia constar de reunião
como se enrolassem palavras sem querer
até ficarem exaustos num combate observado à distância
a consciência do outro de cada vez a expressar
muito antes do cuidar no interior dos dias e das noites
As notas erradas são sempre falta de ar
brotam ganas e ânsias como se cantassem de madrugada
o solo de plantas saudadas pela rua na voz da criança-poeta.
carece de explicação o desencontro
-ó lírio, não trates assim a flor do campo, (a cibernética agradece)
padece dum real concreto ou de esquecimento neste caso
de novo será coração-carmim concentrado a esvair-se
na polpa dos dedos o rebolar de palavras que não casam
o músico omisso devia constar de reunião
como se enrolassem palavras sem querer
até ficarem exaustos num combate observado à distância
a consciência do outro de cada vez a expressar
muito antes do cuidar no interior dos dias e das noites
As notas erradas são sempre falta de ar
brotam ganas e ânsias como se cantassem de madrugada
o solo de plantas saudadas pela rua na voz da criança-poeta.
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