Medeiros/Lucas (Mar Aberto, 2015) |
"No porto deserto/ Só há um navio/Já triste
e cansado/ O resto é vazio/ No velho costado/O mar escreveu/Com algas e
búzios/O que ele sofreu/O que ele passou/Sulcando oceanos/ Cruéis temporais/ Por
anos e anos/ Nas horas sem fim/ Por noites e dias/ Das rotas distantes/ E das
calmarias/ Navio parado/ Em frente do mar/ Que bom é partir/Que triste é
ficar/ Mistério de longe/Chamando, chamando/Adeus que me vou/Deus sabe até
quando.”
Armando
Côrtes Rodrigues, in Mar Aberto (Carlinhos Medeiros e Pedro Lucas, faixa nº11, "Navio")