sábado, 26 de abril de 2014

“Vir`ó Balho” dos Myrica Faia no Auditório do Ramo Grande

Imagem retirada do "Quiosque Açoriano"
Quem ouve o nome deste novo agrupamento musical terceirense pensa imediatamente numa árvore presente na região intitulada de Faia-da-Terra, natural da região da macaronésia, espécie tão bem conhecida dos estudiosos de botânica. A verdade é que Myrica Faya é uma banda musical assumidamente açoriana, composta por Bruno Bettencourt (Viola da Terra), Cláudio Oliveira (Baixo), Emílio Leal (Piano, Voz), Pedro Machado (Guitarra, Voz), Ricardo Mourão (Guitarra, Voz). No dia 3 de Maio, no Auditório do Ramo Grande, os terceirenses Myrica Faia apresentam o seu primeiro disco, com entrada gratuita, contando com um reportório essencialmente elaborado por músicas tradicionais açorianas e onde será possível escutar “Caracol”, “Charamba”, “São Macaio”, “Sol”, “Lira”, a bem micaelense “Pézinho da Vila”, ou ainda a internacionalmente conhecida “Chamateia”, temas estes revestidos de novas roupagens, reforçadas pela diversidade das vozes e com a predominância das cordas, neste caso das guitarras, inclusive a viola da terra. Não seria despiciendo incorporar um violino ou até mesmo um acordeão para equilibrar a contenda, mas compreende-se o risco em avançar com um projecto desta envergadura. Desta feita, está a ser preparada uma digressão pelas ilhas do triângulo (Faial e Pico) bem como uma passagem por São Miguel (Teatro Micaelense) para apresentação de “Vir`ó Balho”  e testar as músicas junto dos melómanos existentes nas ilhas.

Abrilizar...


Documentário essencial para perceber o que é que se passou. As razões e outros motivos porque se fez uma revolução  ou se quis mudar o estado das coisas. Rui Simões escolheu os "refractários"- inclusive, ele próprio - para contar a história dos que não tinham escolha senão a guerra. E num ritmo impressionante e com uma qualidade surpreendente de registos e testemunhos pessoais conta aquilo que provavelmente há muito estava silenciado e necessitava ser dito.