Devo à Amaya
Sumpsi, uma cineasta madrilena que faz filmes e ao seu documentário “Meu Pescador,
Meu Velho”, aquele deslumbrado olhar pelos pescadores de Porto Formoso e a
razão de ter querido muito voltar a esta baía micaelense para uma caldeirada e
arraial musical. Ontem, pude assim comprovar a simplicidade e a simpatia das
gentes de Porto Formoso, o constatar de quanto a beleza dos lugares pode
influenciar a forma de estar e sentir de uma pequena comunidade. Os pescadores possuem hoje uma
doca em cimento, pois os pequenos barcos necessitavam de chegar nas melhores
condições e deixar de aportar os barcos no areal. É certo que se perdeu a beleza natural do porto com aquele cinzento abrupto na paisagem. Entretanto, as
ruínas do castelo esperam pela sua valorização e com isso vir a ser uma atracção turística daquele lugar. A partir de agora, o policromatismo passa a fazer parte das casinhas dos pescadores naquele
portinho encantador e a vida da comunidade continua a ser essencialmente de frente para o
mar. E é…uma maravilha!
domingo, 3 de julho de 2016
Do teatro
"Do que tenho mais saudades é de escrever. Mas o Brecht dizia que o teatro é para velhos, e por isso é que eu acho que vou sempre a tempo."
Catarina Martins, Jornal I, 24 de Junho de 2016.
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