"C’è la stessa malinconia e la stessa speranza"
Vittorio Lega
quinta-feira, 20 de novembro de 2014
Um Poema de Renata Correia Botelho
falhámos tudo: entregámos
os
livros ao sepulcro
das
estantes, ao amor
demos um colo de horas
certas, deixámos de abrir
janelas para cheirar a noite. já nada nos lembra
que o poema só se forma
no fio da navalha. Renata
Correia Botelho, in Um
Circo no Nevoeiro, 2009.
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