Bela como uma borboleta
Cândida como um curso de água
Dançarina como um sábado festivo
Esbelta como um porto habitado
Falsa como a íris que a sustém
Gelada como o basalto ao cimo da montanha
Híbrida como um moinho abandonado
Interesseira como uma nota gasta
Jocosa como a pequenez do lugar
Lustrosa como o azul do atlântico em redor
Macerada como um navio afundado
Nobre como a honra da colmeia de origem
Opulenta como a velocidade de um deserto
Pobre é a penumbra que resta do vulcão
Queixosa como o vento que arrasta a escadaria
Resiliente como um garajau no horizonte
Sardónica como um leão ferido
Tenaz como a espada de um guerreiro
Ululante com um fruto maduro
Vazia como ânfora por encher
Xoné como uma criança a mimar
Zombadora como um copo partido
Y grego naquela língua por dizer
Sem comentários:
Enviar um comentário