“Queria abordar o tema do que é ser adulto. Baseei-me num
tio meu, de que gostava muito, que saía completamente das normas que a
sociedade hoje exige a um adulto: ser bem sucedido, ter uma família, filhos,
uma casa, um emprego…o tio Tomás era completamente fora disto: não era casado,
não tinha filhos, nem família, nem emprego fixo. E no entanto, ele era
importante para mim. A ideia que eu gostaria de passaria – vou ver se consigo –
é que não preciso de fazer nada de extraordinário para ser excepcional para
alguém. Foi com esse tio que aprendi desenhar.”
Regina Pessoa, in Público.
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