"Flor no pântano, luz nas catacumbas" escreveu Vitorino Nemésio sobre a obra de Raul Brandão. Curiosa expressão ouvida pelo boca do doutor Machado Pires, especialista na obra do escritor da foz do Douro e que não se importa, até concorda ser boa ideia, este ter escrito sempre o mesmo livro. Brandão e Nemésio viajaram - ainda que por motivos diferentes- tal como travaram conhecimento na viagem que deu origem ao livro "As Ilhas Desconhecidas". Brandão tinha 52 anos e Nemésio 22. Desconfia-se assim que o "Corsário das Ilhas" terá nascido dessa vontade diarística. O que é certo é que, tanto um como outro, escreveram essencialmente sobre a passagem do tempo. E o que escreveram é, ainda hoje, tão relevante de ler.
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
Flor no Pântano, Luz nas Catacumbas.
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