quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Douta Inquietude

Levaste contigo a locomotiva
douta inquietação a rasgar
as virtudes do vento e do azul
as linhas do céu plangente
cartas por escrever com destino certo
ruidosos dias estilhaçados
de tudo o que se tem para dizer

João da Ponte

8 comentários:

  1. o poema é teu, Fernando! eu apenas o estraguei.

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  2. Sinto que estão pulcros, demasiado pulcros, aceitem com naturalidade a pulcra existência destes versos. Um singelo e delicado abraço deste vosso Doutor Mara.

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  3. Mas, afinal, quem é o verdadeiro Dr. Mara? Tu, ou ele?

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  4. O verdadeiro Doutor Mara...será necessário identificá-lo?

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  5. Se me é permitido, irei responder com versos do Mário de Sá Carneiro, também cantados pela Adriana Calcanhoto: “Eu não sou eu nem sou o outro,/Sou qualquer coisa de intermédio:/Pilar da ponte de tédio/Que vai de mim para o Outro.” Amplexo mariano.

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