“Os meninos/morrem
dentro dos homens/ na volúpia escaldante de corpos pegajosos/ em negros e
agudos penedos dos profundos abismos do desengano/ na luta do pão/ mel a escorrer
das fontes da servidão/ os meninos/ morrem dentro dos homens/ à carícia cada vez
mais nostálgica do sol-poente/ à descoberta do segredo guardado e resguardado/
e afinal efémero fortuito e banal.”
Rui Duarte Rodrigues, “Os meninos Morrem Dentro dos Homens” (1970)
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