"Numa manhã de Março de 2010,
voltei à casa de Queluz, onde Ruy Belo vivera. Aí se encontram actualmente os
versos escritos por sua mão e muitos outros papéis, livros, documentos,
objectos, ou as fotografias em que se encontra retratado. Elementos em que fora
deixada a sua marca indelével. Tencionava voltar a fotografar a casa, na
continuidade de Ruy Belo - Coisas de Silêncio, agora dez anos volvidos sobre a
publicação desse livro. A casa mantém-se nos seus aspectos essenciais, tal como
eu a encontrara dez anos antes, mas tomava agora consciência que não fazia para
mim sentido voltar a fotografar esse espaço. A sua escrita, os seus poemas,
abriam-me outras linhas de pensamento:"
Duarte Belo
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