No regresso, os frutos, o sabor dos frutos, depois da noite mergulhado nos poemas, alguns deles sabidos de cor, amados pelo coração, ditos e relembrados pelas vezes que foram lidos com a vontade de os decorar. Elevamos deste modo a importância das palavras e dos poemas para continuarmos a viver à noite, depois da usura dos dias. No dia seguinte, veio de novo a memória da primeira vez que aqui estive e os maracujás saboreados, degustados, apreendidos de forma original. Os frutos, os poemas, as músicas que caminham connosco e os olhos que nos fazem ver o oceano. Assim quiséssemos construir mais pontes entre as palavras para falarmos abertamente desta tranquilidade sobressaltada. A casa ficou assim com a porta escancarada, sobretudo para deixarmos o ar entrar enquanto esperamos melhores dias para fixar a passagem do tempo e a chegada do Outono.
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