Setembro, fim do verão. Não se pode continuar à espera de algo que não chega. Respirar sofregamente com o coração a bater como se doesse e tudo aquilo que se deixa para trás fosse um amor perdido. Olho pela última vez para a Ilha que Raul Brandão apelidou de "Floresta Adormecida" e anunciam-se na paisagem oirescências, pequenos desenhos de luz e tecidos recortados na paisagem, ainda o avistar da janela do avião do verde glauco do mar. Ali permanecerão as finas cordas de água que por aquelas fajãs continuarão a cair sem interrupção. É tempo de dizer adeus, de fechar os olhos e pensar num outro momento para regressar. Até já.
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