Imagem daqui: http://www.danielblaufuks.com/ |
O frequentador de bibliotecas terá sempre este prazer que é descobrir coisas ao calhas. Subitamente, este depara-se com um nome de um fotógrafo conhecido, um título curioso e intrigante, permitindo várias leituras. E de imediato essas coisas funcionam como cápsulas que gostaríamos de abrir, desvendar, trazer para o nosso quotidiano. No final do livro, um texto poético que nos faz permanecer agarrado à página, fixar aquele instante, prolongar a existência de vida e uma fotografia que podia também ser parte da nossa memória:“Agora estou deste lado do ecrã, revendo todas as fotografias e velhas bobines de 8 mm e vejo todos os que, um a um, foram partindo, levando um pouco de mim para sempre. Estranhamente, também eu, de certa forma, me tornei num exilado. Onde fica a minha casa? Não tenho bem a certeza. Possivelmente debaixo daquelas árvores de que o meu avô gostava tanto.”
O documentário passou há uns anos na RTP2.Pavel
ResponderEliminarPena não ter visto!
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