“-Que leitura faz da poesia que tem sido editada nos Açores,
especialmente pelos autores da nova geração?
-Emanuel Jorge Botelho:
Autores da nova geração, conheço poucos nos Açores. Refiro o jovem Leonardo
Sousa, que tem uma poesia muito boa. Mesmo na prosa não conheço muito e, do que
conheço, talvez fosse preciso trabalhar um pouco mais, na minha opinião pessoal.
-É indiferente escrever na margem da Lagoa das Sete Cidades ou dentro do
Metropolitano de Lisboa?
E.J.B: Eu acho que sim,
por estranho que possa parecer. Lembro-me de andar com um caderninho na
algibeira, durante as viagens de metro em Lisboa, e de me saírem coisas que, se
calhar nas Sete Cidades não me sairiam…A poesia está cá dentro e sai quando
deve sair."
Excerto da entrevista de Emanuel Jorge Botelho à “Biblioteca Açoriana”, Antena 1 Açores.
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