Mesmo e apesar disto, os cinemas
têm sido repescados como importantes elementos de revitalização dos centros
históricos, não em formato multiplex, mas apontando a públicos mais
especializados, exibindo aquilo que não tem lugar numa espaço mais massificado.
A recuperação
do cinema Batalha, na cidade do Porto, com um projecto de arquitectura do
mestre Alexandre Alves Costa, é um bom exemplo daquilo que devemos seguir,
envolvendo, para o efeito, a comunidade local.
Apesar de
Ponta Delgada ter recuperado a exibição comercial de cinema, o facto é que a
programação existente não contempla uma série de opções, bloqueando o público
cinéfilo acesso a uma maior diversidade.
Caberá ao
exibidor privado garantir esse desígnio? Provavelmente não, na medida em que a
sustentabilidade da sua actividade dependerá de um outro conjunto de acções.
Simultaneamente, esta mesma opção afastará, paradoxalmente, um público
potencial,
A cultura requer conhecimento,
investimento e a criação de boas práticas. Sem um sólido desenvolvimento
sócio-cultural, não será um plano (nem o Turismo) que o garantirá.”
Alexandre Pascoal, in Açoriano Oriental, 24 de Julho de 2017.
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