"É verdade que uma pessoa se habitue ao conforto de um hotel, de um voo, etc. Quando nos habituamos a que alguém tome conta de nós, tornamo-nos um pouco mais ignorantes. Mas pensei sobretudo no modo como representamos os pobres no cinema, que é muito sentimental e não é forçosamente verdade: os pobres são mais solidários uns com os outros, etc. Não quis retratar os pobres de modo sentimental, nem criticar as classes altas. Acho apenas que todos nos comportamos de acordo com a posição que temos na sociedade, ao longo de uma hirerarquia económica. Pensamos em nós próprios como indivíduos livres independentemente do contexto em que vivemos mas a verdade que estamos completamente dependentes desse contexto."
Ruben
Östlund, in Ípsilon, 24 de Novembro de 2017
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