Foi o concerto mais intenso e cativante a que pude
assistir no ano de 2017. A banda dá pelo nome de Circuit des Yeux e são
oriundos do Indiana, Pensilvânia, nos Estados Unidos. O concerto, a que tive a
veleidade de assistir, decorreu na Academia das Artes, Ponta Delgada, no abalo primaveril
do Festival Tremor. Numa posição indefinida e, pose intimista em palco, ali
estava a vocalista, Haley Fohr, que, com a sua fantasmagórica e enigmática voz,
irradiava uma impressiva atmosfera, para além de uma forte presença e dramatismo.
Os Circuit des Yeux
editaram, em Outubro do ano passado, “Reaching for Indigo” um álbum de oito canções. A voz em delírio de Haley
Fohr é acompanhada por Josh Abrams (Natural Information Society), por Cooper
Crain ou Rob Frye, dos Bitchin Bajas. Há sintetizadores, cordas e secção de
metais que ajudam ao carrossel emocional. Trata-se dum mergulho profundo nas feridas emocionais e na solidão, sendo que parece apenas ter eco e expressão sob a forma de sons e canções, que à semelhança do que se ouve em “Black Fly”: “Nobody
said it was easy/But it was so easy/To stand
alone.”.
leonardo, és tu mámen?
ResponderEliminarNão sou eu mas conheço.
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