Comem-lhe
da mão,
cheiram-lhe
a saia, lambem-lhe
os
sapatos.
Iriam
mais longe, se ela abrisse as pernas.
Mas
contentam-se com pouco.
Trezentos
exemplares,
uma
fêmea que finja ter-lhes lido os versos,
o
nome no jornal de dois em dois anos.
Precoces
e curtos, apesar de famintos.
[Os
poetas]
Madalena de Castro Campos, in O Fardo do Homem Branco, Companhia das Ilhas, 2013.
Sem comentários:
Enviar um comentário