Fotografia de Carlos Olyveira |
O turismo está aí e é, de facto, a nova galinha dos ovos de
ouro. Fala-se todos os dias de milhões de euros em investimentos em hotéis e
bungalows à beira mar, promessas de duas centenas de empregos no turismo e
aumento aos magotes no número de casas disponíveis para o alojamento local. O que também é verdade é que
não se ouve ninguém preocupado acerca de políticas de requalificação urbana que favoreçam
a recuperação e a colocação para arrendamento de imóveis de longa duração, isto é, habitação para residentes. Será
que custaria muito às câmaras, ou mesmo ao governo, adquirirem prédios abandonados ou devolutos nos centros históricos das cidades, requalificá-los e disponibilizá-los
a preços acessíveis à população que ali quisesse residir e viver?
Acredite-se, assim, que é de real importância para uma cidade
quem a visita mas, sobretudo, e não de somenos relevância, a promoção de uma vida digna e saudável para quem nela
habita ou pretenda habitar.
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