“(...)Neste vaivém diário do não
questionamento, da luta alienada pela sobrevivência e da inversão de
prioridades, acredito que os lugares da cultura devem ser lugares de
questionamento. Devem ser templos do pensar por pensar, os lugares do
verdadeiro encontro da reflexão. Mais do que nunca, museus, bibliotecas e
auditórios são essenciais para podermos criar espaço para os processos de
empatia. Um centro cultural deverá ser um espaço com tempo lá dentro.
Necessitamos de programas que nos provoquem e desafiem a olhar o diferente e
acreditar na diferença como única possibilidade de ver os outros lados do cubo.
Necessitamos de mais espaços culturais que apostem nos encontros da
diversidade. Verdadeiros espaços públicos, espaços cúbicos com faces opostas,
com arestas confluentes e com vértices mobilizadores.”
Luis
Sousa Ferreira, in Disco
Riscado, Revista Gerador, Janeiro de 2020
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