"O filme é um retrato social. Essa má-língua, esse burburinho popular, que se torna um pouco claustrofóbico, ainda subsiste ?
-Os meios pequenos têm essa característica. Senti essa claustrofobia quando cresci em Guimarães. Foi por isso que saí de cá aos 17 anos e só voltei aos 30. E o que me fez voltar é exactamente o que mesmo que outrora me fez ir embora. É bom passear pela rua e perguntarem-me pelos meus filhos. Há uma relação de proximidade. Guimarães tem 160 mil habitantes, mas é como se fosse uma aldeia."
Rodrigo Areias, entrevista de Manuel Halpern, in Jornal de Letras, Julho 2020.
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